inclusão

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dinâmica de Grupo


Dinâmica de Grupo realizada antes de Formação na Escola

Dinâmica: O caso Miguel



Objetivo: Percepção sobre os julgamentos e de que a 1a. impressão nem sempre é a real. Importância da não utilização do julgamento e avaliação precipitados. 

Disposição:Cinco duplas ou 4 duplas e um trio

Material: Net, pen drive

Procedimentos: 

Divida o grupo em cinco (05) duplas e coloque no editor do net de cada dupla uma parte do texto. Estabeleça um prazo de dez (10) minutos. Nesse período cada dupla terá a tarefa de julgar ou avaliar o comportamento de um certo Miguel, observando em diferentes momentos de um dia descrito nos textos. 

Acompanharão o comportamento de Miguel por meio dos relatos de sua mãe, da faxineira, do zelador do edifício, do motorista de táxi e do garçom da boate que ele freqüenta. 

Encerrado esse prazo, proponha que cada dupla , uma a uma, faça seu relato( digitando no editor de texto) descrevendo como perceberam Miguel. Havendo predisposição para uma rápida discussão após os relatos, torna-se interessante fazê-la. Depois disso, requisite atenção de todos para que você leia o relato do próprio Miguel sobre o que ocorreu naquele dia.

Proponha novamente a discussão acerca das observações feitas anteriormente pelas equipes, tendo por base os argumentos no parágrafo inicial desse encontro.

Esgotando-se 25 minutos, encerre a atividade. 
   
 
Da faxineira:

"Ele anda sempre com um ar misterioso. Os quadros que ele pinta, a gente não entende. Quando ele chegou, na manhã de ontem, me olhou meio enviesado. Tive um pressentimento ruim, como se fosse acontecer alguma coisa ruim. Pouco depois chegou a moça loura. Ela me perguntou onde ele estava e eu disse. Daí a pouco ouvi ela gritar e acudi correndo. Abri a porta de supetão e ele estava com uma cara furiosa, olhando para ela cheio de ódio. Ela estava jogada no divã e no chão tinha uma faca. Eu saí gritando: Assassino! Assassino!"


De sua mãe:

"Miguel levantou-se correndo, não quis tomar café e nem ligou para o bolo que eu havia feito especialmente para ele. Só apanhou o maço de cigarros e a caixa de fósforos. Não quis colocar o cachecol que eu lhe dei. Disse que estava com pressa e reagiu com impaciência a meus pedidos para que se alimentar e abrigar-se direito. Ele continua sendo uma criança que precisa de atendimento, pois não reconhece o que é bom para si mesmo".

Do garçom da boate

"Ontem à noite ele chegou aqui acompanhado de uma morena, bem bonita, por sinal, mas não deu a mínima bola para ela. Quando entrou uma loura, de vestido colante, ele me chamou e queria saber quem era ela. Como eu não conhecia, ele não teve dúvidas: levantou-se e foi à mesa falar com ela. Eu disfarcei, mas só pude ouvir que ele marcava um encontro, às 9 da manhã, bem nas barbas da acompanhante dele. Sujeito, peitudo"!


Do motorista de táxi:

"Hoje de manhã, apanhei um sujeito e não fui com a cara dele. Estava de cara amarrada, seco, não queria nem saber de conversa. Tentei falar sobre futebol, política, sobre trânsito e ele sempre me mandava calar a boca, dizendo que precisava se concentrar. Desconfio que ele é daqueles que o pessoal chama de subversivo, desses que a polícia anda procurando ou desses que assaltam motorista de táxi. Aposto que anda armado. Fiquei louco para me livrar dele".



Do zelador do edifício:

"Esse Miguel, ele não é certo da bola não. Às vezes cumprimenta, às vezes finge que não vê ninguém. As conversas dele a gente não entende. É parecido com um parente meu que enlouqueceu. Hoje de manhã, ele chegou falando sozinho. Eu dei bom dia e ele me olhou com um olhar estranho e disse que tudo no mundo era relativo, que as palavras não eram iguais para todos, nem as pessoas. Deu um puxão na minha gola e apontou para uma senhora que passava. Disse, também, que quando pintava um quadro, aquilo é que era a realidade. Dava risadas e mais risadas... Esse cara é um lunático"!



 
      Relato do próprio Miguel sobre os acontecimentos do dia


"Eu me dedico à pintura de corpo e alma. O resto não tem importância. Há meses que eu quero pintar uma Madona do século XX, mas não encontro uma modelo adequada, que encarne a beleza, a pureza e o sofrimento que eu quero retratar. Na véspera daquele dia, uma amiga me telefonou dizendo que tinha encontrado a modelo que eu procurava e propôs nos encontrarmos na boate. Eu estava ansioso para vê-la. Quando ela chegou fiquei fascinado; era exatamente o que eu queria. Não tive dúvidas. Já que o garçom não a conhecia, fui até a mesa dela, me apresentei e pedi para ela posar para mim. Ela aceitou e marcamos um encontro no meu ateliê às 9 horas da manhã. Eu não dormi direito naquela noite. Me levantei ansioso, louco para começar o quadro, nem pude tomar café, de tão afobado. 

No táxi, comecei a fazer um esboço, pensando nos ângulos da figura, no jogo de luz e sombra, na textura, nos matizes... nem notei que o motorista falava comigo. 
Quando entrei no edifício, eu falava baixinho. O zelador tinha falado comigo e eu nem tinha prestado atenção. Aí, eu perguntei: o que foi? E ele disse: bom dia! Nada mais do que bom dia. Ele não sabia o que aquele dia significava para mim. Sonhos, fantasias e aspirações... Tudo iria se tornar real, enfim, com a execução daquele quadro. Eu tentei explicar para ele que a verdade era relativa, que cada pessoa vê a outra à sua maneira. Ele me chamou de lunático. Eu dei uma risada e disse: está aí a prova do que eu disse. O lunático que você vê, não existe. Quando eu pude entrar, dei de cara com aquela velha mexeriqueira.

Entrei no ateliê e comecei a preparar a tela e as tintas. 

Foi quando ela chegou. Estava com o mesmo vestido da véspera e explicou que passara a noite em claro, numa festa.

Aí eu pedi que sentasse no lugar indicado e que olhasse para o alto, que imaginasse inocência e sofrimento... que... Aí ela me enlaçou o pescoço com os braços e disse que eu era simpático. Eu afastei seus braços e perguntei se ela tinha bebido. Ela disse que sim, que a festa estava ótima, que foi pena eu não ter estado lá e que sentiu a minha falta. Enfim, que estava gostando de mim. Quando ela me enlaçou de novo eu a empurrei e ela caiu no divã e gritou.

Nesse instante a faxineira entrou e saiu berrando: Assassino! Assassino!

A loura levantou-se e foi embora. Antes, me chamou de idiota. Então, eu suspirei e disse: ah, minha Madona!




 Peça a opinião das equipes depois de conhecerem a versão do Miguel.

Finalize a dinâmica com a conclusão sobre as consequências na precipitação do julgamento.



segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Respeito à diversidade humana

 A diversidade nos acompanha em todos os lugares que nos fazemos presentes.
Existe uma palavra-chave que faz com que tenhamos uma boa convivência com ela: RESPEITO.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ótimos Blogs para pesquisa e sugestões
dani-alfabetizacaodivertida.blogspot.com
alfabetizandocomfantasia.blogspot.com
diariodaprofaglauce.blogspot.com


Modalidade / Nível de EnsinoComponente CurricularTema
Ensino Fundamental InicialAlfabetizaçãoEvolução da escrita alfabética

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Oportunizar de forma lúdica o desenvolvimento da atenção e concentração dos alunos, possibilitando a verificação do nível de alfabetização em que estes se encontram através da escrita de palavras com sílabas simples.
Duração das atividades
30 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Palavras com sílabas simples e imagens referentes a estas.
Estratégias e recursos da aula
O professor irá propor que os alunos em pequenos grupos confeccionem um jogo: " Lince de Palavras".
Deverão  confeccionar um tabuleiro com palavras que deverão ser digitadas pelos alunos. Na sequência deverão buscar imagens referentes a estas palavras, para fazerem fichas.
Após terem realizado esta fase de confecção, farão a experimentação do jogo, que consiste em cada aluno de posse de 4 fichas( com imagens) terão que encontrar no tabuleiro a escrita referente a sua ficha no menor tempo possível, devendo marcar a mesma com a sua fichinha, quando o aluno encontrar todas as palavras deverá dizer: "Pronto". Cada aluno fica com as fichas que conseguiu marcar as demais devem retornar para o jogo. O jogo se encerra quando esgotarem-se as fichas.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Convivendo com as Diferenças

A Difícil Arte de Conviver...

      Na minha opinião uma das maiores dificuldades do ser humano é conviver com o outro. Aceitar as diferenças, seus defeitos, suas qualidades, seus anseios e desejos. Sem falar nas muitas decepções que temos ao nos depararmos com uma situação em que as opiniões e comportamentos divergem dos nossos. Existe uma palavra que para mim é fundamental: Respeito
       Havendo respeito, há possibilidade de convivência. Caso contrário, vejo apenas frustrações.